Ampliação de porto em Aracruz vai injetar R$ 2 bilhões no ES

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Estrutura terá novos berços e armazéns, além de movimentação duplicada de celulose

Considerado o principal e mais eficiente porto do mundo no embarque de celulose, Portocel chegou à marca dos 40 anos anunciando mais investimentos pela frente. O terminal de Barra do Riacho, em Aracruz, que é controlado pela Fibria (51%) e pela Cenibra (49%), tem planos de expandir sua infraestrutura, duplicar a sua capacidade de movimentação de cargas e investir R$ 2 bilhões nos próximos anos.

A perspectiva foi traçada pela diretora-superintendente do porto, Patricia Dutra Lascosque, ontem, após o evento que comemorou quatro décadas do início das operações do terminal.

Ela explicou que o projeto de ampliação vai acontecer em duas fases, que vão contemplar a construção de armazéns, pátios, retroáreas, novos berços, realização de dragagem, extensão do ramal ferroviário, entre outras intervenções. Essas mudanças serão responsáveis por elevar a atual movimentação de celulose de quase 7 milhões de toneladas por ano para 14 milhões.

Além disso, a expansão irá colocar o Espírito Santo em um novo patamar quando o assunto é cargas gerais, um gargalo antigo da infraestrutura capixaba. Hoje, o terminal já realiza operações com mármore e granito, produtos siderúrgicos e outros, mas o objetivo é que Portocel se transforme em um porto de negócios.

Com a ampliação, o terminal da Fibria e da Cenibra passará a ter um calado (profundidade) de 15 metros e receberá navios de 366 metros. Hoje, o calado médio é de 11,8 metros e recebe navios de até 230 metros.

“Vamos receber navios muito maiores. Vai ser o maior (calado) do Espírito Santo, e eu diria até do Brasil. Porque os portos que podem receber navios desse tamanho não carregam eles completos, que são os terminais de Itapoá e Portonave (ambos em Santa Catarina). Então, realmente a gente vai conseguir colocar o Espírito Santo à frente dos outros.”

Raio-x de Portocel

Atualmente, o projeto está em fase de licenciamento ambiental e, segundo Patrícia, somente após a superação dessa etapa é que os acionistas deverão bater o martelo sobre os detalhes do negócio. “É um processo que é extenso, que além da licença ambiental demanda autorizações junto a 27 órgãos. Mas esperamos que até setembro deste ano tenhamos alguma sinalização do órgão ambiental”, ponderou, após citar que cada fase deverá levar cerca de dois anos de obras.
p>A superintendente acrescentou que a mão de obra, hoje em 690 funcionários, entre próprios, terceirizados e avulsos, irá dobrar com a expansão, e que as contratações vão acontecer de forma escalonada conforme a demanda.

Durante o evento, o diretor-presidente da Cenibra, Naohiro Doi, também falou sobre os números conquistados por Portocel ao longo dos 40 anos, como as 100 milhões de toneladas de celulose embarcadas, e também sobre o recente investimento de R$ 85 milhões em obras de modernização.

marcelo prest Calado do porto pode aumentar e chegar a 15 metros, possibilitando o atracamento de navios maiores, de 366 metros, após a ampliação

Créditos:  Gazeta Online

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